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terça-feira, 21 de março de 2006

Aventura no Guadiana

Recebi de um nosso amigo um relato interessante que nos dá uma perspectiva diferente do Festival do Peixe do Rio. Aqui fica o testemunho na primeira pessoa:
O Festival do Peixe do Rio, proporcionou-me uma aventura no Guadiana, a qual não me passaria pela cabeça algum dia acontecer. Se encontrar algum interesse nestas imagens e na história em si para o seu Blog, pode naturalmente utilizá-las.
Acedi a um convite de amigos ingleses, para ir ao Festival no seu iate, situação invulgar para mim, dado que as oportunidades de o fazer também não são frequentes.
Após iniciarmos a navegação, como sabe num dia (18) de chuva e algum vento, o encalhe.
Acontece aos melhores. Quero crer que até ao Popeye se terão apresentado situações destas.
Nada que não tivesse acontecido já ao meu amigo, noutras ocasiões e em outros rios desta Europa. Nada de pânico, pois o barco é forte, novo e inspira confiança. Mesmo para quem com a água só tem uma relação de olhares, como é o meu caso.
A maré a descer rapidamente e o barco a inclinar-se acentuadamente. Estranha sensação esta de estar em plano inclinado.
Tudo sempre sob controlo. A aproximação de pescadores do Guadiana e a sua prestabilidade na ajuda que felizmente não foi necessária.
O almoço ficou, claro, pelo caminho (isto é pelo rio), Mas o jantar compensou. Aproveito (permita-me) para felicitar a equipa da Junta de Freguesia do Espírito Santo, pelos saborosos petiscos, que souberam cozinhar e que pudemos saborear.
Voltando ao encalhe, restou esperar pela volta da maré. Foram quatro (4) horas que não me atrevo dizer longas, porque o acontecimento em si e a paisagem envolvente sempre nos mantiveram o moral no topo. Finalmente o plano inclinado em que nos encontrávamos havia várias horas, voltou à horizontalidade com que nos habituámos a viver e pudemos sair desta caricata situação. Navegámos então lentamente, observando as margens belas do Guadiana, os patos e garças que na nossa frente levantavam do rio, até que o Pomarão se tornou visível. O resto não tem história. Foi poder apreciar as especiarias que mãos habilidosas, sabem cozinhar para deleite do nosso paladar. E viva o festival do Peixe do Rio. Não prometo que não volte de iate. Basta para isso que me convidem.
Um abraço,
Orlando José

2 comentários:

  1. Então pessoal, aqui ninguém “pica”?!... Está visto, todos querem é “sangue”!… São mesmo mauzinhos. Pois eu achei o artigo engraçado. Deve ter sido uma aventura emocionante, daquelas de que não nos esquecemos de imediato. As fotos também estão boas.

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  2. Assim é que é Orlando, dê-lhe, encha-lhe o saco com uma Mó aí do Vascão pode até ser das mais pequenas, ele irá ao fundo de certeza

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