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quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Ponte Internacional do Pomarão inaugurada a 26 de Fevereiro

Foto José Neto





A Ponte Internacional que irá ligar o concelho de Mértola à província de Huelva, Espanha, está em conclusão e será inaugurada no dia 26 de Fevereiro. A construção é uma obra conjunta da Câmara Municipal de Mértola e da Diputácion Provincial de Huelva, financiada em 75 por cento pelo programa Interreg III A.

Com esta nova via de comunicação e os respectivos acessos construídos no lado espanhol e melhorados no lado português, com a ampliação da EM 514, Pomarão e El Granado (Espanha) ficam separados por uma distância de 12 km. Para além de encurtar distancias, a nova ponte vai aprofundar as ligações sociais e económicas, e até mesmo familiares, das populações de ambas as regiões e potenciar novas formas de colaboração e parceria.

A ponte situa-se a jusante da Barragem do Chança, tem 140 metros de cumprimento e 11 de largura, com duas faixas de rodagem. O custo total ronda os dois milhões e meio de euros.


As obras da EM 514 estão igualmente em curso, estando a sua conclusão e inauguração prevista para a mesma data.
In
Site Oficial da Câmara Municipal de Mértola

47 comentários:

  1. Sem dúvida, uma boa notícia. Confesso que nunca fui a El Granado (!). Vai ser desta. Fico sinceramente contente com a concretização desta obra.

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  2. calados que nem ratos...

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  3. Eu fui duas vezes pelo Rio! Agora vou pela Ponte, isto é incrivel!

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  4. se o Jorge Revez pudesse esta obra jamais seria feita

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  5. Pela primeira vez, e motivado pelo comentário do anónimo do "calados que nem ratos" vou escrever para este Blog.
    Tenho a certeza que essa é uma tirada para a "trazer a terreiro" um assunto que tem sido tema para muita política "pimba", do género do comentário que faz. Não quero dar continuidade a "chafurdices" dessa natureza, quero apenas e só
    falar de algo que conheço bem, e que entendo dever partilhar.
    1 - O processo da ponte do Pomarão foi iniciado há muitos anos pelo então Presidente da Junta de Freguesia de Santana de Cambas, Francisco Ribeiro Raposo, em colaboração de um outro entusiasta dessa ideia, o então Alcaide do Granado, de nome que agora não me recordo com precisão;
    2- Em Janeiro de 1998, realizou-se uma reunião em Rosal de La Frontera, onde estiveram presentes técnicos e eleitos das Câmaras Municipais do alentejo e algarve, e ainda ayuntamentos da provícia de Huelva, da Man Comunidade Betúria e Diputacion Provincial de Huelva, onde foi decidido apresentar uma candidatura ao QCA, e que entre outras iniciativas, contemplava as passagens fronteiriças de Pomarão, S. Marcos e Alcoutim;
    3- Depois disso foi formado um Grupo de Trabalho, que elaborou a candidatura, apresentada em Portugal junto da então CCRA, e do lado espanhol, junto do Governo Regional da Andaluzia;
    4 - Depois da candidatura aprovada, o que aconteceu cerca de um ano e meio depois, foram, pela Câmara Municiapl de Mértola tomadas as seguintes diligências com o propósito de concretizar a passagem fronteiriça do Pomarão, nomeadamente:
    - Reuniões e contactos junto da Diputación Provincial de Huelva, Parlamento Regional da Andaluzia e Man Comunidade Betúria do lado espanhol, e Ministério dos Negócios Estrangeiros, Comissão de Limites e Fronteiras, CCRA, Governo Civil, etc. Participei, conjuntamento com o Paulo Neto e o José Rodrigues em todos estes contactos;
    - Em data que não posso precisar, (mas penso que na Primavera de 2000)a Câmara de Mértola organizou uma grande iniciativa que teve lugar na vila, em torno da questão das acessibilidades e do desenvolvimento dos territórios de fronteira, e onde na presença dos mais altos resposáveis do Governo da Andaluzia, CCRA, entre outras entidades se reafirmou a necessidade da referida ponte;
    5- A culminar todos estes processos,em Abril de 2001, decorreu em Huelva a cerimónia pública de apsentação das novas "conexões" -(era este o palavrão técnico que se utilizava)- de S. Marcos e Pomarão, tendo a Diputación Provincial de Huelva ficado responsável pela elaboração dos projectos e lançamento dos concursos das respectivas obras;
    6 - A partir de Janeiro de 2002, a nova maioria municipal decidiu , e bem, dar continuidade a este processo;
    7- Cerca de vinte anos depois dos primeiros contactos, a ponte está feita. felizmente;
    8 - Todos os envolvidos no processo, a nível político e técnico não têm nenhuma razão para se vangloriar. Fizeram apenas o seu dever, e era esse o seu dever. Têm todos sem excepção, razões para estar satisfeitos. Pela parte que me toca, estou.
    9 - Mas a ponte não pode ser um fim em mesmo. Esta obra tem que ser apenas o início de um processo, espero que de ambos os lados, autarcas, empresários, associações e sociedade civil em geral a saiba ver numa perspectiva de desenvolvimento. Não será a "ponte salvadora" de todos os problemas de ambos os territórios, com problemas de desenvolvimento semelhantes. Será apenas mais uma oportunidade. Cabe a todos, sem excepção e sem poltiquices "pimba", saber aproveitá-la.

    Nota final: sei que se está numa fase de recolha de sugestões para o nome da ponte: quando soube disso, não tive dúvidas: Francisco Raposo. Um homem extraordinário pela verticalidade, coerência, e sobretudo alguêm que teve a visão para perceber que a ponte era importante. Foi ele que iniciou a caminhada. E todos os caminhos se fazem andando.
    Miguel Bento

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  6. @Miguel Bento
    Gosto de te ver por aqui a comentar. Espero que sejas mesmo tu, porque sabes que nestas coisas dos Blogues não basta pôr o nome por baixo para ser uma identidade. Se te inscreveres no Blog, não se levantarão quaisquer dúvidas e a tua participação só enriquecerá este espaço.
    Apenas a referencia de que penso que o tal comentário "calados que nem ratos" não devia ser para aqueles que sempre defenderam o projecto é certamente para aqueles que a ele se opuseram.

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  7. Ao comentador que assina como Miguel Bento apetece-me dizer-lhe que me surpreende pela sugestão de nome para a ponte, não porque não reconheça que o mérito do Sr. Francisco Raposo, mas pelo facto de não sugerir o nome do Sr. Luís De La Rasilla.
    O Sr. Luís De La Rasilla como muitos sabemos foi quem por todos os meios tentou impedir a realização desta obra, e também como muitos sabemos foi apoiado pelo Sr. Jorge Revez e por outros elementos do Partido Comunista, por isso me surpreende que o comentador Miguel Bento venha agora congratular-se (entenda-se colar-se) à realização desta obra.
    Como a hipocrisia me incomoda não quero deixar de manifestar o meu espanto pelo comentário do supra citado senhor. Os senhores tentaram por todos os meios impedir a realização desta obra tão ambicionada num e noutro lado da fronteira agora esbatida, se assim não fosse a mesma teria sido erguida há muitos anos, ou será que foi só a vossa incompetência ao longo de mais de 15 anos.

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  8. Muito bem é verdade o que diz o Sr. Medeiros o partido Comunista nunca quiz esta obra, e esse Espanhol que refere só por aqui andou porque foi apoiado pelo Sr. Jorge Revez que até lhe emprestou o barco da ADPM
    Tenham vergonha na cara!

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  9. Já que se fala de nomes sugiro o nome de SERRÃO MARTINS ou JORGE PULIDO VALENTE

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  10. Sugiro o nome de Espanhol não para a ponte mas para um buraco qualquer!

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  11. Quero deixar o meu voto de congratulação a todos aqueles que directa ou indirectamente participaram no projecto (incluindo um primo meu do granado que trabalhou lá).
    Finalmente posso visitar uma parte da família que só pude ver uma vez.
    Concordo que se deve ter consciência da mais valia que a ponte pode dar a ambos os lados, mas não façamos disso todo o futuro de Mértola.
    Devo dizer que sempre fui um dos apoiantes da ideia, mas temos de ver uma coisa...esta ponte jamais será um dos eixos HUBAAL como Ficalho ou VRSA, porque a fizeram muito pequena e com estradas de merda.
    Façamos agora uma entre o Pomarão e a Mesquita, para, a médio e longo prazo o IC27 dar vida também à margem esquerda.Quanto ao nome da ponte, não vale a pena escolher um, ela é o símbolo do sonho de muitas gerações de Mertolenses e Granadinos.
    Relativamente à questão do "calados que nem ratos" devo informar que o PC fez a sua pior escolha politica. Se ganharem, o candidato será um lorde no concelho mais descaradamente que até agora. Se o PS ganha, será a ruína total, pois a gastar como gastam mal, não há orçamento que aguente.
    Votem com consciência e lembrem-se de quem são as personalidades envolvidas nas eleições!

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  12. Gostei de ler o comentário do Miguel Bento. Gostei do tom tranquilo com que pôs os pontos nos ii. E de ter recordado o historial desta importante iniciativa e por ter escrito "A partir de Janeiro de 2002, a nova maioria municipal decidiu, e bem, dar continuidade a este processo". A ideia da continuidade dos projectos que não se cingem a forças políticas nem a mandatos é, seguramente, uma das chaves do sucesso para combater os problemas da nossa região. É por o Miguel escrever o que escreve, e ser quem é, que eu esperaria que fosse o cabeça de lista da CDU à Câmara de Mértola. Já ouvi dizer que não será assim...

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  13. Miguel Bento! Aí está o candidato à CMM capaz de derrotar qualquer candidatura partidária ou independente. Aqueles que um dia o criticaram hoje já mostram simpatia por ele, pois a oferta do PS para a Câmara fica aquém das expectativas.

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  14. Senhor MIguel Bento:

    Percebo a vossa primeira intervenção pelo nome.Por ventura já utilizou este Blogue como anónimo.
    Percebo também que queira quase dizer que finalmente a obra está pronta por que o Jose Rodrigues inicou um encontro.Mas esquece dizer que foi o mesmo Joseé Rodrigues com com uma manifestação parava deste lado acabou com as conversações.
    E depois o Miguel se quer ser justo,e quando apela ao não oportunismo politico você começa por fazê-lo.Cita José Rodrigues uma peço sm qualquer imprtância neste projecto, mas esquece mencionar o grande estratega, que mudou
    a disucussão, deu alternativas e envolveu outros autarcas, com uma condição das pontes transforteiriças a primeira seria Pomarão em detrimento de Alcoutim e São Marcos. Esse homem foi Pulido Valente. E a ponte se é mérito de muitos o maior é é mrito deste.
    Mais, Miguel Bento, o seu oportunismo politico é tanto que foi mais longe, sugere um nome d uma pessoa, que tendo méritos não são para esta obra.O que você quiz foi segurar a Maria Júlia que tenho a certeza nunca reivindicaria o nome do pai para isto.
    Não foi uma uma boa oportunidade para se apresentar a público, especialmente quando você também foi um daqueles que podia ter feito mais e não fez.

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  15. Ao Miguel Bento

    Espero não entrar em peixeiradas, mas este fórum, é aberto e plural pelos comentários que por vezes aqui leio.
    Mas a sua intervenção parecendo ter uma visão independente está toda carregada de oportunidade politica.Primeiro porque nunca menciona o grande mentor da construção da Ponte. Depois por que duma forma eleitoral vem trazer como proposta o nome de um cidadão que sendo pessoa de bem não é uma proposta séria.
    Mas Miguel Bento não sejamos hipócritas, o seu partido em vários momentos não deu um único contributo para que a obra avançasse.Veja o processo e os eleitos comunistas sempre estiveram distantes e quando lhe foi apoio apoio negaram a favôr d De La Rasilha.
    Onde andou o snr Deputado José Soeiro, PCP nacional, presidente da Junta quando a obra foi posta em causa?
    Não se pode passar uma esponja sobre este e outros comportamentos que o Miguel quer branquear.
    Se queia demonstrar isenção citasse ao menos o Pulido Valente que já não está cá.
    Na minha opinião a Ponte terá que ter um nome consensual e nunca o nome de ninguém por muito importante que seja.
    Uma Proposta " PONTE DO POMARÃO/GRANADO DO LADO PORTUGUES.dOLADO ESPANHOL "PONTE GRANADO/POMARÃO.

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  16. "cALADOS QUE NEM RATOS"

    Foi esta a expressão que fez Miguel Bento vir a terreiro.Sentiu que a acusção era para aqueles lados e veio em defesa dos ratos.
    É verdade calados quem ratos adequa-se a quem tem acompanhado este processo.~
    Assim que a obra foi facto consumado os autores da obstrução calaram-se e em lugar de satisfação a cara deles é de tristeza.
    Nota-se , sente-se este sentimento.
    Apenas desta Gente quero homenagear o Manuel Soares, que foi o único dos autarcas comunists que nunva virou a cara e esteve sempte doi mesmo lado- o da Ponte e não do estratégia comunista.
    Um abraço Manuel Soares

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  17. Relativamente ao comentário anterior, concordo que o Manuel Soares foi sempre coerente e esteve sempre na defesa dos interesses da sua terra, neste caso da ponte, sempre se bateu pela sua realização.
    O Manuel Soares sempre meteu em primeiro lugar os interesses da Freguesia, primeiro que os do partido.
    Um abraço Manuel Soares

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  18. Um pequeno "detalhe": até agora, e opiniões à parte, não vi ninguém desdizer os dados objectivos do Miguel Bento.

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  19. Dr. Santiago Macias,
    Permita-me que também realce um pequeno “detalhe”, também não vi ninguém negar os dados, também objectivos que em resposta ao comentário do Dr. Miguel Bento eu deixei, afirmei, que a força política que o Dr. Miguel Bento representa, tentou por todos os meios impedir a realização desta obra se assim não fosse a mesma teria sido erguida há muitos anos.
    Aproveito a oportunidade de a si me dirigir, para afirmar a minha concordância com alguns dos seus pontos de vista, nomeadamente um que é muito importante, que aqui nos deixou em que afirma, “A ideia da continuidade dos projectos que não se cingem a forças políticas nem a mandatos é, seguramente, uma das chaves do sucesso para combater os problemas da nossa região”.
    Por isso eu não compreendo o porque da oposição à realização desta obra, o apoio dado ao Luís De La Rasilla fez com que esta obra se atrasasse mais de um ano! Porque?

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  20. A questão de ligar o nome de uma obra pública como esta a uma dada personalidade é ideia que rejeito liminarmente.

    A Ponte resultou de um conjunto de vontades, portuguesas e espanholas. Seria descabido escolher como padrinho um nome português ou espanhol.

    Por outro lado, um nome para cada lado da fronteira relevaria de "umbiguismo".

    Uma ponte, em si mesma, deve unir e não separar. Porque não o nome GUADIANA?

    Ou, então, o nome de Ponte SEM FRONTEIRAS?

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  21. ora bem.vamos la por partes.1º Muito do que é dito pelo Miguel Bento é verdade(eu fui testemunha de muito o que diz.2º Em tempos toda a gente do PC, foi a favor da ponte, lembro-me do entusiasmo dos autarcas do PC, numa reunião quando a televisão passou uma entrevista em que dizia que a ponte se iria fazer.
    O único que não sabia para que lado havia de cair era o Jorge Revez. Raposo, Zé Rodrigues, Paulo Neto etc, tudo a favor. Mas, eis que o PC, perde as eleições e o Pulido mais rato que os do PC todos juntos, pegou no que estava feito e deu-lhe continuidade e com muito sucesso, pois é obviamente do mais experto que passou por este Concelho nos ultimos 500 anos!Sim pensem lá bem quem mandou em Mértola antes do 25 de Abril? Nem vale a pena citar, eram os senhores que o fascimo queria e ponto final. E depois do 25? O Rosa das fazendas?(coitadito, quem mandava e mal era o Santana e Reinaldo.O Serrão Martins, esteve razoavel pois não havia nada feito, muito estranho seria se não fizesse algo.Mas pronto como o homem morreu de acidente, o PC fez dele uma Catarina Eufemia, e O PS, pegou-lhe no nome e no filho e ele é a fundação Serrão,ele é a Semana Cultural serrão o futebol de verão etc(tenham dó, o homem foi apenas uma pessoa normal e que fez um trabalho normal(Lembram-se quem eram os seus vereadores?Júlio do Bairro Alto e Baioa da funerária, e ops outros?
    A questão aqui não é a ponte(Ponte do Chança? aqui fica a sugestão para o nome da ponte.(Onde estavas com a cabeça Miguel Bento ao propor o nome do Frabcisco Raposo, que esclareça-se foi marido da Bijúlia e não pai)
    A questão é o poder no Concelho de Mértola, mandas tu ou mando eu? Manda o PC ou PS? Há bons candidatos em ambos os partidos e conviria que todos os que se candidatam tenha valor.Aqui se elencam nomes para a Camara, Juntas e Assembleias MUNicipais:
    Pelo partido Socialista:
    Fernanda Romba
    Eugénia Alho
    Jorge Rosa
    Adanjo
    Mário Martins
    João Lemos
    João Serrão(SEM O POBTRE HÉLIO)
    Sandra Gonçalves
    Miguel Rego
    Simão
    Luis do Pomarão
    Rui Barão
    Carlos Viegas
    jOSÉ aLBERTO(miSERICORDIA)
    Pelo Partido Comuinista
    Maria José Henrique
    Santiago Macias
    Miguel Bento
    Pernas(Actual da junta de santana
    Nadia Torres
    Manuel Soares
    Isabel Campos
    jo cARDEIRA
    pAULO nETO
    rEVEZ(pARA SUPLENTE)
    mARIANA(PARA SUPLENTE)
    iSABEL pARDAL

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  22. Caro António Medeiros
    Continuo na mesma em relação ao Miguel Bento. Não conheço nenhuma atitude dele contra o projecto. Quanto a outras questões e outras atitudes terão de ser outras pessoas a explicá-las.

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  23. Dr. Santiago Macias
    Há algum tempo atrás quando o Sr. Luís De La Rasilla ainda estava quase em permanência no Concelho, para por todos os meios tentar impedir a realização do projecto, eu tive com ele uma conversa “discussão” bem acalorada, com respeito parte a parte mas com toda a frontalidade, confrontei o citado com a ambição destas população relativamente ao projecto, e disse-lhe que no Concelho de Mértola não iríamos assistir impávidos e serenos às manobras que realizava no sentido de impedir a realização da obra. Na altura percebi as motivações, assim como os apoios que gozava em Mértola e que ele mencionou. Há muita gente que não fica bem na fotografia, garanto-lhe, a discussão foi pública e testemunhada por muita gente.

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  24. Quero, obviamente, manifestar o meu agrado em relação ao facto da ponte do Pomarão estar em fase de conclusão, sujeitando-me, claro, a ter que levar com os impropérios que o Miguel Bento levou pois vivemos num país em que quem fala leva por falar, quem cala leva por ficar calado.
    O Miguel Bento resolveu contar a história desde o seu inicio, vai daí como não foi possivel desmenti-lo porque certamente as reuniões que ele invocou estão documentadas e das mesmas haverá testemunhas, resolveram atacá-lo, acusando-o de se colar, de querer puxar para o seu lada a Exmª Srª D. Maria Julia, e mais, acusam-no também de atitudes que não foi ele a tomar. Ora, tudo isto é que me parece aproveitamento politico, isto é, como o Miguel veio, afinal, dizer que a criança para além de ter pai, tem avô, tios, etc. ficaram ofendidos e então tinham que dar umas mordidelas, ainda por cima quem falou pode muito bem ser o candidato do PC, temos que lhe dar umas pedradas, francamente é a isto que chamam politica? Que reles noção têm da dita... Então agora o Miguel é responsável por tudo o que o PC ou algum militante faz ou diz?! Não será ele, apenas e tão só,responsável pelos seus actos? Há memória de alguma vez ter sido contra a construção da ponte? E essa conversa, que de tão recorrente já enjoa, porque é que não a fizeram em tantos anos que lá estiveram e porque é que não fizeram isto e aquilo e o outro? É bom lembrar que o Miguel Bento só esteve no executivo, em maioria, durante um mandato. Agora não é hora de fazer o balanço ao que o PC fez enquanto foi maioria, mas sim de o fazer em relação ao que fez, ou não fez, o PS nestes dois mandatos e se estão tão seguros que fizeram tudo bem não deviam preocupar-se tanto com os ineptos que, segundo dizem, foram incompetentes e nada fizeram. O que vos preocupou foi o Miguel vir a "terreiro" e tiveram logo o impulso de o querer abater, mas não percam tempo que não vão conseguir, pois se ele for candidato e a única alternativa for a que este blogue anúncia quem terá dúvidas?!

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  25. @ maria josé henrique
    Num partido como o PC não se pode querer o melhor de dois mundos.
    Não podemos ser independentes e reponsáveis somente pelos nossos actos quando nos convém, uma vez que o Partido funciona num colectivo.
    E se de acordo com as regras temos que seguir as orientações do Partido, então a responsabilização é, tal como a decisão, colectiva.

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  26. Caro anónimo, em matéria de funcionamento de partidos, do PC ou de qualquer outro, sou completamente ignorante, não fui, não sou e nem pretendo ser militante de nenhum. Mas se o senhor o diz é porque deve estar bem informado, agora o que eu sei é que se essas coisas existem no PC também existem nos outros partidos, veja-se, por exemplo, a ultima votação sobre a proposta do CDS para a suspensão da avaliação dos professores, bem se viu a chantagem que o lider da bancada parlamentar do PS fez com os senhores deputados e veja-se a reacção do sr. Primeiro Ministro em relação ao voto da nossa deputada, Drª Mª Eugénia e seus companheiros, claramente deu um aviso à navegação, portanto o melhor será admitir que a tendência dos partidos é de querer "mandar" nos seus eleitos. Agora há os que se deixam mandar e os que que não. Acredita o sr. que o ex-presidente da Câmara Municipal de Castro Verde se deixava mandar pelo PC? Se o conhece certamente que não acreditará em tal coisa e olhe, como sabe ele esteve cá mais de trinta anos e se não vai ficar mais um mandato é porque não quer. Nem tão pouco vou acreditar que o Santiago Macias obedeça a ordens vindas do comité central. Mas claro que estas coisas devem ficar muito claras desde o inicio. Na minha, modesta, opinião quem é eleito é que deve decidir, até porque, nas autárquicas, eu voto em pessoas e não em partidos e penso que a grande maioria dos eleitores faz o mesmo. Claro que se os partidos virem que têm hipóteses de eleger um fantoche não vão colocar a cabeça de lista alguém que pense pela sua própria cabeça e aí está o mal deste país, não são esses, salvo raras excepções, entre as quais os que citei, que são escolhidos, isso aplica-se aos partidos e às outras coisas, sabe que enquanto a mim, um yes man, irrita profundamente, a quem está no poder isso dá um jeitão...mas é em todo o lado! O Zé Manel Santana nunca foi um yes man e por isso nunca foi presidente da Câmara, o Sr. Reinaldo também não e por isso o comentáriozinho malicioso, feito por outro anónimo, pois que se fosse uma pessoa séria diria sim que o Sr. Reinaldo mandava no que devia mandar, era o chefe, um exemplo para qualquer funcionário público, que ainda hoje é recordado com saudade por muitos daqueles em quem "mandou", pessoa recta, competente e de grande carácter, que se impunha pelo respeito, deviam todas as câmaras ter chefes assim, não dava palmadinhas nas costas, é verdade, trabalhava porque era essa a sua função e olhem que o fazia com afinco, dedicação e muito para além do que seria exigivel a qualquer chefe, era o primeiro a entrar e o último a sair, mas com chefes como ele qualquer presidente pode dormir descansado que nunca será visitado pela PJ e nunca se verá envergonhado com os pareceres que dá pois que os baseia na lei e não em meros considerandos que mudam conforme for a vontade dos politicos...
    Quanto ao Miguel Bento, cujo comentário motivou tanta celeuma, volto a dizer enquanto ele esteve no executivo, em maioria, desenvolveu trabalho no sentido da ponte ser construida, se depois quando já nem sequer era eleito o PC ou algum militante agiu de forma contrária não deve ser ao Miguel que devem dirigir os ataques, até porque, ao que me consta, ele também não é nenhum yes man...

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  27. epa o meu comment (calados que nem ratos...) fez comichão lol
    não gostaram foi?

    m.c.

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  28. Um agradecimento anónimo, mas sincero, à Dra.Maria José, ao Dr. Santiago e ao Dr. Miguel pelos comentários de nível que trouxeram para este blog.Assim faz-se luz... porque a maioria é mesmo escuridão completa...O tempo passa,aumentam os ódios, generaliza-se a mediocridade e mudam-se os significados, nomeadamente do conceito de "competência"...Já seria tempo de ter ideias mais claras, justas e inteligentes.Na verdade a mentalidade é que tem mesmo de mudar...mas como??

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  29. @anónimo supra
    Uma resposta á sua duvida existencial "a mentalidade é que tem mesmo de mudar...mas como??" pode passar por deixar de comentar anónimo e vir para o debate de cara destapada!

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  30. Gostava de levantar aqui uma duvida, relativamente ao historial da ponte.
    Quando é que se começou a falar em Ponte e se ultrapassou a ideia da travessia por cima da barragem sempre recusada pela Confederacion Hidrográfica do Guadiana?
    Quem foi que teve a ideia iluminada de que, se não nos deixam passar por cima da barragem, vamos fazer uma ponte?? Esse foi o verdadeiro momento de viragem do processo, quando se deixou a teimosia de tentar mudar a ideia dos espanhois da Confederacion em relação á impossibilidade de usar a barragem como ponte. E foi esse também o momento em que apareceram os detratores da ideia, quando se viu que afinal alguem tinha resolvido o problema começaram a aparecer os "ambientalistas" orientados politicamente ou não, a fazer tudo para tentar impedir o projecto. É também um facto que o Sr. Luis de la Rasilla, certamente convicto da bondade da sua ideia, protagonizou uma guerra á ponte que fez efectivamente estragos no processo, tendo tido pelo menos o efeito de atrasar a sua conclusão em mais de um ano. Também não há dúvidas que algumas pessoas de Mértola de forma mais ou menos envergonhaa foram dando cobertura ás actividades do referido "ambientalista", porque lhes interessava dificultar o processo. Também não tenho dúvidas que a maioria das pessoas deste Concelho e dos nossos vizinhos espanhois sempre apoiou esta obra e entre essas pessoas se contam todos os nomes referidos em comentarios anteriores como apoiantes do projecto sejam eles de que côr forem.
    Quanto ao mérito da obra, é certamente de todos os que participaram no processo, mas quem conseguiu desembrulhar a meada, resolver os problemas, arranjar os financiamentos, lutar contra os detratores da ideia, enfim concretizar a obra merece o apreço de todos.
    Será que estou muito errado, ou ando lá perto?

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  31. Andas perto de estar certo, não de estar errado...
    Digo yo...

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  32. quando se começa a falar a sério começa a surgir a luz, e a luz da ponte foi o PuLido Valente(quer queiram quer não)

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  33. Sabe, caro Carlos, a história do nome que diferença faz??Neste caso parece-me fundamental o conteúdo, a expressão de ideias que mostram o sentir de quem por aqui anda.Só não concordo com o anonimato quando, debaixo dele, se ofendem pessoas, mas se apenas se trata de ideias não parece que o nome seja relevante...digo eu, que respeito as ideias dos outros embora discorde.É uma questão de cidadania activa...

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  34. Ó Viegas, mas que comentário é este "6/2/09 12:36 AM"?!

    Porque fazes estes comentários só a determinados anónimos?!

    Porque não convidas também o anónimo "2/2/09 9:40 AM" para se registar e dar a cara?!

    Ou será que te picaste com o facto inegável de que os comentários da Maria, do Miguel e do Santiago trazerem uma qualidade acrescida para este blog?

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  35. @anónimo 8/2/09 1:09 PM
    Não distingo entre anónimos. No que se refere á qualidade dos comentários dos não anónimos é isso que eu venho defendendo há muito tempo não preciso de ficar picado com pessoas que sei quem são, com quem me relaciono e bem todos os dias. Já agora uma correcção, nem todos aqueles que referes deixaram de ser anónimos.

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  36. Ponte do Pomarão
    Não fosse o Carlos Viegas, ter vindo com um pouco de verdade à questão não comentaria
    A passagem para Espanha nos tempos de hoje, não passaria despercebida a qualquer Autarca, por muito pouco atento que ele fosse.
    A abertura dos quadros comunitários, permitiu aos autarcas alimentar ideias, algumas difíceis de concretizar outras nem tanto. Não querendo ostentar a pessoa do meu camarada Paulo Neto, cidadão simples e sério, para muitos inculta, mas sempre preocupado com os problemas do concelho e naquilo que poderia causar dúvidas à gestão municipal, (não esquecer que durante os seus 2 mandatos a Inspecção Geral do Território não saiu da Câmara, ao contrário do presente que ainda não se viu) e que nunca é demais relembrar.
    O partido e a universidade da vida ensina-nos tantas coisas, que estas poderão eventualmente ser úteis para outras pessoas, nomeadamente a ser humilde, honesto, a falar verdade, a lutar e persistir, muito embora estas coisas já pertençam à génese de algumas pessoas.
    Foi com essa humildade e simplicidade, que acompanhei com outras pessoas, entre 1998/2000, Paulo Neto ao Granado e Huelva, (já antes de 1997 o executivo anterior da Junta de Freguesia de Santana, Francisco Raposo e Raul Mestre tinham feito contactos em Granado e Sevilha) a reindivicar e sensibilizar os Espanhóis nas pessoas do Sr. Alcaide de então, e do representante da Deputacion de Huelva para as carreteras a necessidade da passagem entre os dois Países. Como sabem, as relações entre Granado e Mértola sempre foram excelentes, pois a recuperação do Moinho de Vento hoje a laborar como museu, naquela localidade deveu-se a diligências obtidas em Mértola.
    Era evidente que a nossa reclamação, incidia na passagem sobre o paredão da barragem do Chança, uma vez que existiam as condições de passagem, “aliás como se pode ver uma viatura de 9 lugares da Câmara com uma representação do Concelho a passar de lá para cá”.
    Sabíamos que não era fácil a nossa pretensão, pois tinha-mos à partida a oposição do Director da Barragem ( D. Frederico) e da própria Confederação Hidrográfica do Guadiana a quem cabe 51% do capital privado.
    Depois de algumas reuniões, e por fim, tendo os Espanhóis dito, que por cima da barragem não era possível, porque implicava com algumas alterações a nível de sismómetros e outras infra- estruturas no paredão, confesso que foi o desanimo total. O nosso ultimo argumento foi que não havia direito a Confederação ter-nos tirado as passagens “ainda que Veredas” evadindo-nos com água, usufruindo de um dos maiores lagos da península em proveito próprio, sem contrapartida alguma para os portugueses, e nem ao menos nos permitir a passagem.
    No final de uma dessas reuniões, parece ter surgido uma pequena luz ao fundo do túnel. Ter-nos sido dito pelo representante da Diputacion de Huelva que poderíamos pensar sim, numa outra solução de passagem, esta a jusante da barragem, e que iriam trabalhar nesse projecto.
    Olhamos uns para os outros quase como pasmados, e no regresso interrogávamo-nos: Será que eles vão fazer um projecto para baixo do paredão, ou será só para nos aliviar? Pois a nossa dúvida prendia-se com as descargas de água que no inverno são periódicas.
    A verdade é que esse projecto foi feito exclusivamente pela Diputacion de Huelva nesse espaço de tempo para ser apresentado ao Quardo Comunitário de Apoio 2000/2006, muito se devendo parte desse esforço a D. Francisco Camacho, então responsável pela rede de carreteras da Diputacion, (e já agora eleito nas listas da Isquierda Unida). É evidente que o parceiro teria que ser forçosamente a Câmara Municipal de Mértola, disponibilizar a meias as verbas que a candidatura não contemplava, e apoiando inequivocamente a obra.
    Felizmente que mesma despoletou fisicamente, no mandato do Dr. Jorge Pulido Valente, tendo a apresentação do projecto sido feita em Badajoz em 2002 logo a seguir á tomada de posse da nova Câmara, fruto de atempadamente ter sido executado, pois como sabem um projecto daqueles não se faz de um dia para o outro. Mas também poderia ter sido no de Paulo Neto se ganha em 2001. Tenho conhecimento que na verdade o senhor Luis de La Rasilha, bem conhecedor das Legislação Espanhola e de Bruxelas relativamente à aplicação dos fundos comunitários, tudo fez para impedir a obra, o que para bem de todos aqueles que se esforçaram , não se vangloriou. Já agora e relativamente à estrada do Pomarão/Salgueiros também quero acrescentar que se não fosse os acordos de Valência em que estes deram aos Espanhóis algumas possibilidades de concursarem as obras em tempo record, “ inclusive alterar o projecto feito pela Câmara Municipal de Mértola” o alargamento desta ficava-se pelo papel.
    José Rodrigues

    Nota: Tenho algumas fotografias que posso enviar via email caso desejes publicá-las.

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  37. Caro Sr. José Rodrigues,
    Como é que assistiu ao apoio dado ao Sr. Luis De La Rasilla? Esse apoio contribuiu para o atraso da obra, e que podia ter contribuído para que a mesma nunca tivesse sido realizada.
    Essa foi uma atitude de incoerência que considero incompreensível!
    Aceite os meus cumprimentos,
    António Medeiros

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  38. @ Medeiros
    "Os senhores tentaram por todos os meios impedir a realização desta obra tão ambicionada num e noutro lado da fronteira agora esbatida, se assim não fosse a mesma teria sido erguida há muitos anos, ou será que foi só a vossa incompetência ao longo de mais de 15 anos"

    Se você não sabe, esteja calado e não faça mais figurinhas.

    Mais uma chapadinha de luva branca que você levou com o comentário do Rodrigues.

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  39. A Sra. Ou Sr. Anónimo de 17/2/09 4:56 PM parece ter dificuldades em interpretar o que foi escrito, ou então parece estar incomodado com o meu comentário anterior, onde coloco uma questão que continua sem resposta.
    António Medeiros

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  40. @Medeiros

    Realmente o Sr. Rodrigues não respondeu, mas acha que é uma pergunta pertinente?
    Então pense lá um pouco (eu ajudo), se foi durante o mandato de Paulo Neto que se iniciaram os contactos para a construção de uma passagem para Espanha (segundo o Sr. Rodrigues) e que a partir dessa altura houve um interesse acrescido do(s) executivo(s) em encontrar uma solução, acha realmente que as pessoas que iniciaram esta grande obra não queriam que esta se realizasse?

    Não conheço todo o projecto, mas reconheço o esforço de todos(PS,PCP, e afins...).

    Já agora...muitas das acusações que fez no seu primeiro comentário deste post foram aqui contrariadas por pessoas que estiveram directamente envolvidas no processo e que realmente sabem como decorreu todo o processo. O que tem você a dizer sobre isso?

    Não convém não é?

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  41. Gostaria em primeiro lugar de não falar para um anónimo, só por isso as suas afirmações têm pouca credibilidade.
    O que constato são os resultados, esses foram atingidos por este executivo que já lá está há 7 anos, projectos como este realizam-se mobilizando o estado e isso faz-se com dialogo aberto e colaboração, não se consegue por quem leva o tempo dizendo mal de tudo, estando permanentemente no contra, usando os municípios e as regiões como arma de arremesso.
    Quanto à pertinência da pergunta sinceramente acho que é muito pertinente, pois o apoio dado ao Sr. Luis De La Rasilla contribuiu para o atraso da obra, e podia ter impedido a realização definitiva, os financiamento poderiam ter sido perdidos, como se perderam muitos fundos comunitários que poderiam ter sido aproveitados para que o saneamento básico tivesse avançado mais cedo.
    Por isso não compreendo a atitude de apoio a esse senhor. Por isso a questão é muito pertinente.
    Por isso afirmo que tentaram impedir a realização da obra.
    E como o faço sem ter nada a esconder, faço-o sem me esconder atrás do anonimato.
    António Medeiros

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  42. Lá vem a questão do anonimato à baila. Mas o Sr. não compreende que a nossa sociedade não nos permite ter certos "luxos" como expressar a nossa opinião, sem que se sofram algumas consequências. Se vive em Mértola ou no concelho deve saber que em altura de politica até namorados se separam. Tenho todo o prazer em continuar a expressar-me no blog mas como anónimo para evitar males maiores.
    Concorda comigo certo?
    O que achas Carlos?
    Voltando à ponte...
    Quando diz que este executivo obteve resultados práticos tem razão. Mas será que os resultados são tudo?
    O pão que o Zé Bravo lhe vende foi amassado e cozido pelo "bimbo".
    Estes processos não são semelhantes a uma remodelação de um parque infantil.
    Mas afinal quem é que apoia o Sr. Rasilla?! O PCP? Ou foram 2 ou 3 pessoas a título individual?
    A propósito do estar sempre a dizer mal, não seja tão ingénuo. Então já não se recorda de que há uns anos atrás este papel era feito por outros mas de forma mais "bárbara"?
    Recorde-se.

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  43. Quanto à questão do anonimato, não estou de acordo com a sua perspectiva, sempre convivi com pessoas com opiniões diferentes, e não deixamos de ser amigos por isso, permita-me uma opinião, assuma as suas posições com frontalidade, e desde que tenha um comportamento ético, sem ter nada a temer não se preocupe!
    Para mim é um pouco estranho estar aqui a dialogar com um anónimo, qualquer pessoa pode até pensar que faço um comentário identificado e respondo como anónimo, não é o caso nunca o fiz, mas podem pensar.
    Não percebi a do pão amassado pelo bimbo.
    Mas o Sr. não sabe quem apoiou o Sr. Luis de la Rasilla, não sabe que até o barco da ADPM lhe foi emprestado com tripulação e tudo para se manifestar contra a realização da obra, olhe que as pessoas do Pomarão sabem, e nestas coisas não se pode estar contra a título individual e depois a favor noutro plano.
    Não percebeu a de estar sempre a dizer mal, referia-me ao PCP não a pessoas, acho que essa postura do PCP dificulta o diálogo com as entidades que é necessário envolver para a realização de projectos importantes.
    António Medeiros

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  44. Em relação ao anónimato ele vai-se manter. Conheço muitos exemplos em que depois de se expressarem de forma correcta tiveram algumas preocupações extras.
    De facto é o Zé Bravo que vende o pão, mas será que o mérito é só dele? Haverá semelhanças entre o Zé e o Pulido? Eu acho que sim.

    Você está a enviesar a história do "dizer mal". Essa sempre foi a grande caracteristica do PS nos anos em que estava na oposição. Ainda me lembro dos grafitis que fizeram quando a ADPM estava a ser construida. Lembra-se? Na altura não me pareceu uma forma nada ética para fazer oposição.

    Abraço

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  45. Epa voce lembra-se quando havia a ponte barca e houve um senhor que escorregou e caiu ao rio, até hoje ainda se pensa que o barqueiro teve pouco cuidado.

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  46. António Medeiros, peço-te desculpa de só hoje responder à tua interrogação, pois não tenho consultado os blogs ultimamente. Mas como deves compreender eu tenho imenso gosto em te demonstrar pessoalmente e se possivel nos Salgueiros, aquilo que fizemos a favor desta ligação transfroteiriça. Relativamente a apoios contrários não te posso apresentar elementos, tão sómente porque não existem. Um abraço.

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  47. Sr. José Rodrigues, não tem que pedir desculpa, o tempo nem sempre dá para que possamos realizar todas as tarefas que gostaríamos.
    Os apoios contrários à realização da obra existiram, e os elementos foram os factos, o Sr. Luís de la Rasilla andou por aí muito tempo, toda a gente sabe quem o apoiou, foi público o empréstimo do barco pela ADPM, foi pública uma discussão que com ele tive no Pomarão, nessa discussão em que o confrontei com o facto de os actos dele serem lesivos do interesse do concelho de Mértola, ele em resposta afirmou que muita gente no concelho e na freguesia estavam do lado dele e contra a realização da obra e foram várias as que ele referiu. Este facto é muito relevante, prova que pessoas que hoje não tem coragem de se afirmarem contra pois esta obra foi tão desejada para o Concelho de Mértola como o Alqueva foi para todo o Alentejo. E o facto de terem tentado impedir esta realização, prova que não colocam em primeiro lugar o Concelho, pura e simplesmente não queriam que este executivo realizasse a obra.
    Um abraço,
    António Medeiros

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