O Conselho Municipal de Educação e a Câmara Municipal de Mértola decidiram exigir publicamente ao Ministério da Educação o cumprimento dos compromissos assumidos no que respeita ao financiamento das intervenções nos Centros Educativos, equipamentos identificados pela Carta Educativa homologada pela Ministra, como indispensáveis ao correcto reordenamento da rede escolar e ao avanço do processo de suspensão de escolas. Caso tal não venha a acontecer ficará seriamente comprometido o objectivo comum à autarquia e ao Ministério de concentrar em apenas 5 equipamentos devidamente qualificados os alunos que actualmente estão dispersos por 14 escolas sem as condições que hoje se exigem para a educação com sucesso de crianças e jovens em todo o País.
Ascendendo o investimento total a 1487000€, em virtude das exigências técnicas feitas pela Direcção Regional da Educação do Alentejo para aprovação dos respectivos projectos elaborados pela Câmara, pretende agora o ME à revelia dos compromissos anteriormente assumidos considerar para cálculo do financiamento a atribuir através dos Fundos Comunitários apenas menos de metade daquele montante, reduzindo inexplicável e injustificadamente a taxa de comparticipação prevista de 65% para cerca de 20%.
Tendo em consideração e compreendendo as limitadas disponibilidades financeiras existentes no actual QCA propôs a Câmara de Mértola ao Ministério da Educação que as candidaturas de 2 dos Centros Educativos fossem transferidas para o QREN 2007/13, suportando até lá a autarquia a totalidade dos custos das intervenções através do recurso a empréstimo bancário, tendo em conta a capacidade de endividamento ainda disponível. Sem qualquer justificação a proposta foi recusada.
Já me perdi no número de vezes que o Ministério recuou no caso dos centros educativos. É uma vergonha!! e diziam eles (aqui há uns anos, já lhe perdi a conta) que Mértola, Almodovar e Odemira eram prioritários devido ao isolamento. Faria se não fosse!
ResponderEliminarPenso que a estratégia será aguentar o número de anos suficientes (até que não haja mais crianças no concelho) e finalmente comprovar que não se verificava o investimento.
É pá não culpem só o ME, culpem tb os nossos governantes locais e acessorias, por terem deichado chegar isto a estes pontos (inercia).
ResponderEliminarMas força vamos lá apertar com o poder Central para que eles saibam que nós tb. somos gente e não alfabetos.