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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Auditoria revela indícios de desaparecimento de materiais na Câmara de Beja

Uma auditoria realizada pelos Revisores Oficiais de Contas da Câmara de Beja denuncia o alegado desaparecimento de materiais em armazém. Jorge Pulido Valente, presidente da autarquia, fala em “procedimentos incorrectos, desorganização e falta de controlo”. Os problemas já haviam sido detectados em 2008 mas não terão sido corrigidos. De acordo com o autarca “os auditores referem indícios claros de desaparecimento de material” devido à “incorrecta gestão”. Mais grave, segundo Pulido Valente, terá sido a saída de materiais para “obras fictícias”.

A Câmara de Beja decidiu ontem denunciar o protocolo de suporte à Universidade Sénior que envolvia o município, a Cooperativa Cultural Alentejana e a Associação de Defesa do Património de Mértola. De acordo com Jorge Pulido Valente o protocolo não constituía uma “mais-valia” para a Universidade. O autarca acrescenta que na primeira fase do acordo foram disponibilizadas verbas cujo destino está por “identificar”. Perante esta situação e outras que o autarca recusa “nomear” a Câmara não renovou o protocolo.

A Câmara de Beja vai agora “legalizar” a Universidade, uma vez que esta não “existe como instituição”, assegura Pulido Valente.

Estas são algumas das conclusões da reunião de Câmara realizada ontem. Miguel Ramalho já reagiu sobre estas matérias. O vereador da CDU da autarquia diz que concretamente sobre o desaparecimento de materiais no Parque de Materiais “as afirmações do Presidente da Câmara são ridículas e só servem para denegrir a imagem do anterior executivo”.

Quanto ao protocolo de suporte à Universidade Sénior denunciado ontem pela Câmara de Beja Miguel Ramalho diz que Pulido Valente “mente descaradamente sobre esta matéria”.

2 comentários:

  1. Grande admiração. Em Mértola também era assim. Em Aljustrel também era assim. Aquilo dava para tudo. Era malta deles que mandava naquilo os materiais davam jeito em qualquer lado. Diziam eles que eram grandes gestores. Lembram-se daquele slogan " CDU É OBRA"? A obra deles era com estes materiais.
    Quanto à Universidade Sénior era mais outra Mina para alguns.Se dessem tempo ao Chico Santos ele entregava a gestão da Câmara também a alguma organização comunista.A Universidade e mais outras entregas ao Alentejo Popular era para colocar só comunas- Eles só comem tudo e nada deixavam para os outros. Força Pulido que ainda há muito mistério a desvendar.O funiconário do PCP esse Miguel Ramalho bem podia dar uma ajuda assim como o outro o tal Mateus.

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  2. Acredito que possam contribuir para denegrir a imagem do anterir executivo, lá isso acredito. Mas se os materiais desapareceram, "sibi imputat"... E em nome da transparência, o novo executivo deve tornar público tudo, mas absolutamente tudo quanto apurar acerca da gestão que durante 34 anos (trinta e quatro anos, mais do que um terço de um século)os comunistas e afins descarregarm sobre os munícipes bejenses.

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