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quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Alentejo voltou a perder população em 2006

Foto de Carlos Monteiro. APEL. Funchal. Portugal

No final do ano de 2006, a população residente em Portugal foi estimada em 10,5 milhões de indivíduos. De acordo com o Anuário Estatístico Regional do Instituto Nacional de Estatística verificou-se um decréscimo populacional em mais de metade dos 308 municípios do país.

Ainda assim, a população residente aumentou 0,28%. Ao nível municipal, este crescimento foi particularmente acentuado em Sesimbra e Alcochete (ambos municípios pertencentes à Grande Área Metropolitana de Lisboa), onde superou 4%. Em geral, o Alentejo e o Interior Norte e Centro do Continente foram mais afectados pelo decréscimo populacional.

Ainda de acordo com o INE os municípios do Alentejo foram aqueles que registaram taxas de crescimento migratório negativas.

Os Indicadores do Instituto revelam também que, face à média nacional, a taxa de desemprego no Alentejo (9,2%) foi a mais elevada do país, em 2006.

No mesmo ano, 45% dos agregados domésticos residentes em Portugal dispunham de computador. Apenas na região de Lisboa mais de metade dos agregados familiares dispunham deste equipamento (52,8%). No outro “extremo”, segundo o INE, encontrava-se o Alentejo com (35%).

Francisco Palma Carvalho
Rádio Pax

3 comentários:

  1. Infelismente esta realidade é acentuada em todo o interior de Portugal, a Beira, Trás os Montes, e o interior Algarvio, são exemplos tristes disso.
    Apesar do Alqueva, o Alentejo carece do mesmo problema do resto do país!
    Investimento privado, real, inovador, competitivo, e de mão de obra qualificada.
    Algo que temos uma carência gitante!!
    Veja - se o caso da Irlanda, que soube aplicar o fundo de coesão na educação, investimento, e tecnologia, e não em Betão!
    Abraço,
    Magno.

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  2. Concelho de Mértola:
    Vamos começar a ouvir as pessoas que querem mudar esta realidade e não afasta-las como se tem feito ultimamente, nem que para isso tenham que ser cá instalados campos de tiros, desde que atraiam para cá jovens casais ou não, porque turismo de natureza ou outros seria muito melhor, mas, ficar-mos iternamente à espera de um D. Sebastião, isso é que não.

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  3. Caro anónimo

    Não são os presidentes de câmara B ou C que irão contornar estes problemas. São problemas muito profundos que não se solucionam apenas com o querer. Podem-se atenuar, diminuir o exôdo rural e criar algumas dinâmicas concelhias, mas no grosso, a tendência para a desertificação manter-se-à.

    Cumps.

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