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segunda-feira, 22 de maio de 2017

Vento forte causa estragos e "encerra" Festival Islâmico de Mértola


Milhares de pessoas foram retiradas do Festival Islâmico de Mértola, que decorria no centro histórico daquela vila, devido a um vendaval que causou estragos também noutras localidades.

Um vento forte e persistente causou estragos em várias tendas e numa habitação, atingida por um candeeiro, este domingo, em Mértola.

"É um vento muito forte que já causou estragos em várias estruturas", disse ao JN o comandante dos Bombeiros de Mértola, José Palma, referindo a presença de milhares de pessoas no festival.

"Não há feridos", disse José Palma. Temendo que o vendaval pudesse causar mais estragos e até danos pessoais, a organização deu o festival por encerrado, cerca das 15.30 horas deste domingo.

Bombeiros, GNR e funcionários municipais ajudaram a evacuar o centro histórico de Mértola, onde decorria a 9.ª edição do Festival Islâmico.

"As previsões apontavam para a continuidade de rajadas de vento, o que poderia realmente causar danos a pessoas e, por questões de segurança, decidiu-se fechar três horas mais cedo do que o previsto (18 horas) e evacuar o mercado de rua", explicou o presidente da Câmara de Mértola, Jorge Rosa, frisando que "a organização do festival e a Proteção Civil Municipal atuaram a tempo de impedir que se registassem incidentes com pessoas no local".

Segundo o autarca, as pessoas presentes no local "estavam a sentir a força das rajadas de vento, compreenderam a situação e, pouco a pouco, foram saindo do mercado de rua", onde, cerca das 16.30 horas, só estavam comerciantes a arrumarem e a carregarem as mercadorias para as viaturas.

Ironicamente, o barco que faz passeios no Guadiana, batizado de "Vendaval", ficou em terra, impossibilitado de navegar nas águas agitadas do rio, devido ao forte vendaval que se faz sentir em Mértola e noutros locais do distrito.

Promovido pela Câmara de Mértola, o Festival Islâmico de Mértola, cuja 9.ª edição arrancou na passada quinta-feira, recupera as ligações com o Norte de África e as vivências da vila naqueles séculos, quando se chamava "Martulah" e era capital de um reino islâmico e um importante porto comercial nas rotas do Mediterrâneo.

Queda de árvores em Beja e fogo em Serpa

Em Beja, o vento forte também causou estragos. Segundo apurou o JN, há relatos de árvores caídas junto ao Seminário e ao Mercado Municipal. Não há registo de feridos.

Em Cruz da Cigana, na Serra de Serpa, o vento forte derrubou linhas de alta tensão, que causaram um incêndio.

O fogo foi combatido pelos Bombeiros de Mértola e de Serpa, tendo sido rapidamente dominado.





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