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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

… NOBRE POVO ….


Quando se trata de eleições e em particular de eleições presidenciais, pondero sempre cuidadosamente qual aquela que considero a melhor opção. A minha escolha recai desta vez num candidato que fala a minha linguagem, num homem que vem do meu mundo, o mundo do associativismo, um homem que não vem da politica, um homem que vem do mundo real, um homem cujo principal defeito que lhe é apontado é na minha opinião a sua maior qualidade, a sua falta de experiencia politica. Um homem que não é quadrado, nem comprometido partidariamente, um homem com quem sabemos que se pode contar, um homem que não é do partido A quando lhe convém as mordomias mas é solidário com o partido B quando lhe cheira a contabilidade eleitoral.

"Portugal precisa de um PR capaz de ajudar a construir um novo paradigma social e económico. Fernando Nobre representa o conjunto de valores que deve nortear a vida em sociedade: trabalho, seriedade, ética, humanismo, solidariedade, justiça social e transparência na vida pública... Pelo Homem e pela Obra, eu ACREDITO e VOTO Fernando Nobre. "
Virginia Sebastião mandatária do Dr. Fernando Nobre

Eu também ACREDITO e VOTO Fernando Nobre.
Carlos Viegas

4 comentários:

  1. Caro Carlos Viegas

    Eu já reparara que o blog tinha alaranjado! A cor rosa era demasiado forte e andou bem o proprietário em substituí-la pela cor de laranja.
    Fica, assim, mais próximo do real.

    Só me permito discordar (não da opção de voto, que é evidentemente livre) mas da omissão de nomear o "candidato quadrado" "que não é do partido A quando lhe convêm as mordomias" "mas é solidário com o partido B quando lhe cheira a contabilidade eleitoral".

    A bem da transparência e do esclarecimento dos leitores, eu acho que o autor do post deve esta explicação. Sob pena do labéu poder recair em pessoa diferente daquela a que terá querido referir-se.

    Cumprimentos
    António Transtagano

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  2. @ António Transtagano
    Caro António.
    O facto do Blog ter alaranjado é mera coincidencia e gosto estético, politicamente nunca foi nem de perto a minha opção.
    Quanto às omissões, pareceu-me que seriam suficientes as referencias que faço para se perceber de quem se trata, mas se entende que devo ser mais claro aqui vai. Existe alguém mais quadrado e comprometido politicamente que Cavaco Silva? E Manuel Alegre não é do Partido Socialista quando lhe convém as mordomias de deputado mas solidário com o BE quando lhe cheira a contabilidade elitoral? Esta é, quanto a mim a realidade, há no entanto quem veja a coisa por outro prisma.
    Para mim do Cavaco gosto do "Alentejo profundo" e do Alegre do "Cão como nós".
    Fui claro?
    Já agora obrigado por ter regressado ao nosso convivio. Mais um dos seus alegres artigos serão bem acolhidos neste blog alaranjado estéticamente mas com muitas nuances cor de rosa.

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  3. Caro Carlos Viegas

    Quanto à cor, é como tudo: gostos não se discutem.

    No que se refere a Cavaco, eu julgá-lo-ia mais longilíneo do que quadrado.

    Em 36 anos de democracia apenas conheci um presidente politicamente não comprometido e, mesmo assim, só no primeiro mandato (Eanes).
    Nem Soares nem Sampaio ocultaram o seu comprometimento partidário quando se candidataram à Presidência. Não vejo nisso qualquer pecado. Muito pelo contrário: apresentaram-se aos eleitores sem nunca renegarem a sua filiação política, o que não os impediram de serem excelentes presidentes.

    Alegre não é deputado mas não deixou de ser socialista filiado no PS.

    A alegada solidariedade com o Bloco de Esquerda é um velho argumento da Direita: colar Alegre ao BE, quando lhe convém e ao PS quando igualmente lhe convém!

    Não seria necessário lembrar-lhe que Alegre não pediu licença nem ao BE nem ao PS para se canditatar. Se os dois partidos o apoiam na corrida para Belém, problema do BE e problema do PS. O que só reverte em mérito do candidato: ser apoiado por dois partidos de esquerda tão diferentes um do outro, além do PDA e de outros movimentos políticos. Importa realçar que esta eleição não é para escolher o Parlamento, é para eleger o Presidente da República. Nas Presidenciais de 1991, Soares foi apoiado pelo PS e pelo PSD. E, na segunda volta das de 1986, foi votado pelo PS e por toda a Esquerda, incluindo o PCP e os demais mini-partidos que viriam a fundir-se no que é hoje o Bloco de Esquerda.

    Manuel Alegre: as suas alegadas "mordomias de deputado"? Ele não deixou já o Parlamento? De motu próprio e sem que alguém o empurrasse? E a que mordomias se refere?

    No regime democrático, nem Soares nem Sampaio nem Alegre se pastorearam por outras formações políticas que não fosse o PS. Pudessem outros vangloriar-se disso...!

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  4. Caro Carlos Viegas

    Como o tempo se encarrega de dar razão àqueles que terão andado fora do politicamente correcto!

    Imagino a sua decepção! Como diria o actual PR, eu bem avisei...

    Deixe lá. Ainda lhe resta a esperança de ver que a sua linguagem, o seu mundo, o mundo do associativismo, o mundo real, a falta de comprometimento partidário,a falta de experiência política(que é a sua principal qualidade) poderão perfeitamente plasmar-se na 2ª figura da República e logo na pessoa do seu ex-candidato FN! "Nobre Povo"...

    Contudo, uma ténue réstea de esperança. Porquê? Primeiro, porque não acredito que o PSD ganhe as eleições legislativas que se aproximam. Depois, se as ganhar, tenho como altamente improvável que o Nobre candidato consiga reunir os votos necessários à sua eleição.

    Em todo o caso, a esperança é a última coisa a perder!

    Cumprimentos
    António Transtagano

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