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quinta-feira, 21 de maio de 2009

Bloco Arqueológico do quê??

Sob o título "A esquerda, pá!", Santiago Macias publicou hoje no seu Blog "avenida da salúquia 34 " um artigo em que se demarca duma iniciativa política do Bloco de Esquerda em Mértola, apadrinhada ou promovida pelo Campo Arqueológico de Mértola.

"Deixando de parte o tom "espontâneo", no sentido tauromáquico da expressão, da participação de Miguel Portas no Festival, faço questão em me demarcar, enquanto investigador e membro da Direcção do Campo Arqueológico de Mértola, desta e doutras iniciativas do mesmo género, previstas ou a programar no CAM."

Este parágrafo retirado do texto do Santiago deixa bem clara a posição do investigador quanto à iniciativa do Campo Arqueológico e do Bloco de Esquerda.

Vale a pena ler todo o artigo aqui.

8 comentários:

  1. Pois é! Porque será que nada disto me surpreende?
    Há alguns anos que existe uma promiscuidade entre performances culturais e científicas e manobras politiqueiras. O que continua a surpreender-me é que os mertolenses ficam tão contentes com a pseudo-divulgação da sua terrinha que ficam embasbacados a olhar o quadrado animado, ou a tirar o chapéu num velho hábito de subserviência.

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  2. Em primeiro lugar quero dizer que subscrevo inteiramente o post do blog do Santiago. É por ele dizer o que diz, fazer o que faz, enfim, por ser quem é, que o admiro tanto.
    Em segundo lugar meu amigo Carlos, você fez exactamente o mesmo que os Srs. do "Mértola à Deriva" fizeram em relação à entrevista da Géninha à Castrense: aproveitamento politico.
    O Santiago tem um blog onde, diáriamente, publica textos, poemas, fotografias e tantas coisas interessantes, aqui refere-se o "Avenida da Salúquia 34", quando o Santiago fala de Cuba ou, como é o caso de hoje, se mostra contra uma decisão do CAM. Ou seja quando dá jeito, politicamente falando. Tá mal!

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  3. Pois é nada disto me espanta.O Cláudio quando se intitulou abusivamente como "Pai de Mértola", achou que tinha todo o direito de fazer e dizer o que queria, sem que alguém ousasse ao menos contrariá-lo. E elegeu inimigos nomeadamente seus discipulos que ousaram passar a ter exposição mediática que o Cláudio foi perdendo.Refiro-me ao Santiago e também ao Jorge Pulido.
    E o Cláudio que se devia de ougulhar de ter como su sucesor o Santiago, cujo trabalho que vem desenvolvendo a nivel de investigação já é muito superior ao seu, não suporta bem isto. Mais,o Santiago sob o ponto vista académico tem um curriculum mais valioso que o Claudio, só este o suplantando sob o ponto vista exposição exterior.
    O Cláudio tem de perceber que o seu trabalho foi muito positivo, liderando uma equipa cujos nomes apontados têm uma mais valia já superior à sua.Falo no Santiago e Pulido.
    Mas percebo que à moda do Cláudio queira fazer do Campo uma dinastia, tentando entregar ao seu genro os destinos do mesmo.
    Apreciei a frontalidade do Santiago, que conheço bem, e gostei da postura da independência que devemos manter entre partidos e instituições, quer sejam governo, autarquias ou associações cientificas como é o caso.
    Possivelmente o Cláudio não ganhará esta sua intenção, que pode ter reflexos sob ponto vista Institucional. Não esquecer que a Autarquia local é um dos grandes suportes de apoio da Associa~ção que não pode, nem deve ser utilizada para fins partidários. Se calhar o Cláudio mais uma vez vai tentar ultrapassar a lei a seu belo prazer e irá utilizar porventura um outro espaço ainda por legalizar.
    Por fim o snr Miguel Portas, se gosta de Mértola e fazia questão de apresentar o seu livro, tinha contactado a Aatarquia e tal como Luis Maçarico seria publicitado no programa do Festival Islãmico.

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  4. @Maria José Henriques
    Amiga Maria José Henriques, aqui refere-se o "Avenida da Salúquia 34", quando eu quiser ou quando você ou outro qualquer colaborador o entender, a oportunidade ou não de publicar ou chamar à primeira página deste blog assuntos provenientes doutros blogs ou de outras origens cabe-me a mim mas também a si como elemento desta equipa. Se entender, quando entender, publicar aqui, sabe que é livre de o fazer.

    Já agora agradeço que não me ofenda ao comparar-me a mim e a este blog com gente com a qual eu não convivo, não conheço e muito sinceramente não tenho o mínimo interesse em me misturar.

    Aproveite entretanto, quando tiver oportunidade de falar com o Santiago para lhe perguntar qual o entendimento que temos mantido no que se refere á publicação deste e doutros artigos.

    Beijos

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  5. Não concordo com o que diz a Maria José Henrique.Comparar o Blog Mértoala à Deriva, afecta a uma força opositora ao actual poder local, é uma ofensa grave ao Blog do Carlos Viegas. O assunto trazido à discussão que o Santiago colocou é do interesse local e que deve ser condenado face à forma como o Santiago o descreve.Não sei bem qual o conteúdo de uma entrevista dada pela Castrense à dep. Eugénia Alho, que a Maria José Fala, e qual o interesse que eventualmente podria ter para este concelho.
    Mas já percebi que a Maria José não queria dissertar muito sob o comportamento do Cláudio Torres, mas sim criticar mais o admnistrador deste blog. Como sabe a Maria José pode colocar qualquer assunto para discussão, para com frontalidade e seriedade haver o contraditório.

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  6. Só estou de acordo com o último parágrafo (refiro-me ao comentário do Bresnev das 9:38).

    Quanto ao resto era quase fatal que "isto" acontecesse. Ou seja, confundir-se o meu total desacordo em relação a uma iniciativa com ataques pessoais ao Cláudio que outros quererão promover e nos quais não me revejo e não subscrevo.

    Falando claro:
    1. A iniciativa de sábado é um rabo escondido com o gato de fora (sic).
    2. O Cláudio não me elegeu como inimigo nem tem comigo, nem eu com ele, atitudes de animosidade pessoal. Onde é que raio o Bresnev foi buscar esta ideia???
    3. Não sou sucessor de quem quer que seja.
    4. Não ando a fazer concursos de currículos e o do Cláudio é mais significativo que o meu.
    5. Acho absolutamente lamentável a referência ao Virgílio, de quem sou amigo e que é um colega com quem tenho trabalhado e com quem irei apresentar um trabalho num importante congresso a ter lugar em Outubro (meu caro Carlos Viegas, chamo a tua atenção para o detalhe do ataque pessoal, a raiar a difamação).
    6. Nunca ouvi o Cláudio intitular-se "Pai de Mértola". Onde é que raio o Bresnev foi buscar MAIS esta ideia???
    7. Não é pelo facto do CAM ser apoiado pela autarquia que não deve promover eventos partidários. Não deve porque não deve, ponto final.

    Uf, já chega. Hoje vou mais cedo para Mértola. Por causa do livro e para beber imperiais com o Paulo Barriga.

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  7. Rectificação
    Não se deduza da minha primeira intervenção qu entre o Cláudio e o Santiago há uma grande animosidade.Não sepode esconder que o Cláudio como se viu, não tem pejo em levar por diante iniciativas com intenção meramente politicas.E não pode nem deve fazê-lo sem ao menos ouvir os seus pares.O Cláudio não é um intocável.Quem fez e faz todos os dias politica partidária, incluindo o dia de ontem,na qualidade de dirigente do campo, não pode ser censurado.Pior ainda como responsável pelo Bloco atreveu-se a espalhar cartzes na vila velha dentro do espaço do festival islâmico.Todos os partidos respeitaram não poluir a vila com cartazes mas Cláudio fê-lo.Cláudio deixou de ser uma pessoa independente para ser um vulgar politico que anda de café em cAFé com alguns ataques pessoais inadmissiveis.O Almoço como foi público não podia ser feito naquele espaço " não só,por que não deve ser feito só porque não deve", mas também por que é um espaço apoiado com diheiros públicos, não está vocacionado para campanhas eleitorais neste moldes.
    Todas as considerações que fiz e mantenho, ao contrário do que o Santiago intrepretou não raiou ataques pessoais, nem difamações.Toda a avaliação foi feita com base em factos e argumentos como o almoço de ontem do BE que e relacionam com o comportamento do Cláudio.
    O Cláudio o que pretendeu com esta acção foi hostilizar a organização do Fstival Islâmico, hostilizar a Autarquia, para dar visibilidade ao Bloco em detrimento PCP, que ele de quando em vez apoia.
    Como dirigente do Campo e arqueólogo merece o meu respeito.Como politico a minha censura.
    Assunto encerrado

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  8. O co-autor do Périplo, Miguel Portas (alias Ibn BATTUTA para o Sheik MUNIR), recordou em Lisboa, na Casa do Alentejo, que o livro ("inqualificável" ... no dizer de Luís Moita) se baseou num documentário com o mesmo nome e que tudo começara a partir de uma ideia de Cláudio Torres, segundo a qual a Atlântida se encontrava na Península Ibérica.

    Compreende-se, pois, o contentamento de Torres por mais esta consagração científica!

    Pelo que, pegando na batuta, vá de utilizar o Campo Arqueológico para fins diferentes daqueles que é suposto ser: uma instituição de investigação científica como bem disse Santiago Macias no seu blogue.

    Perdoemos-lhe, pois! Bloquices... em tempos de campanha eleitoral!

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