O presidente do município de Mértola defendeu o urgente desassoreamento do Guadiana, previsto há três anos, criticando os atrasos no projecto de navegabilidade do rio, que considerou "indispensável" para o desenvolvimento turístico dos concelhos ribeirinhos. O desenvolvimento do território do Baixo Guadiana não pode estar refém destas demoras", lamentou Jorge Pulido Valente, considerando "urgente avançar com o desassoreamento do Guadiana" entre a foz, em Vila Real de Santo António (Algarve), e Mértola (Alentejo).
O autarca falava à agência Lusa a propósito da iniciativa "Guadiana: um rio com passado e futuro", que decorreu na sexta-feira, 17, no território do Baixo Guadiana, envolvendo o concelho alentejano de Mértola e os algarvios de Alcoutim, Castro Marim e Vila Real de Santo António (Faro).
O desassoreamento do Guadiana é um das acções previstas no estudo de navegabilidade do rio, que, segundo o autarca, foi elaborado em 2004 pelo Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM).
"O estudo têm estado na gaveta e, devido à inércia do IPTM, ainda nada foi feito", lamentou Jorge Pulido Valente, acrescentando que o instituto "só prevê avançar com algumas intervenções de desassoreamento do Guadiana em 2008".
"Não existem razões para não se avançar o mais rápido possível com as operações de desassoreamento no Guadiana, que deveriam ser periódicas para assegurar a constante navegabilidade do rio", defendeu o autarca.
In Diário do Alentejo
Reportagem Completa.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Se quer comentar inscreva-se no Blog
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.