A Coligação Unidos por Mértola e pelas Pessoas faz um balanço muito negativo do 1º ano de mandato de Mário Tomé como presidente da Câmara Municipal de Mértola.
Da
análise da informação e dos dados de um ano de exercício do cargo de
presidente, é já suficiente para confirmar o que este movimento de cidadãos
independentes afirmava relativamente à falta de preparação e de capacidade de
liderança de Mário Tomé para governar a Câmara de Mértola e dar resposta aos
problemas do concelho.
Na
verdade, a ausência de estratégia, a falta planeamento e a incapacidade de
acção para dar resposta às necessidades e às solicitações dos munícipes e das
entidades são as notas que dominam os resultados da avaliação realizada.
Serviços
mal estruturados e desorganizados, falta de pessoal técnico e operacional
devido á perda de quadros seniores, ausência de lideranças reconhecidas,
relutância em informar e envolver os colaboradores e deficiente definição de
prioridades traduziram-se numa redução acentuada e crescente da capacidade de
intervenção e acção do município, reconhecida já publicamente não só por
pessoas e entidades como também pelo próprio executivo camarário.
Apesar de
um orçamento mais do que confortável (cerca de 27milhões de euros mais 10 milhões
do saldo do anterior exercício) o actual executivo não foi capaz de avançar nem
com os projectos estruturantes nem com as obras prometidas já no anterior
mandato (à excepção do edifício para a Estação Biológica de Mértola).
Prova
irrefutável do que acima afirmamos são as baixíssimas taxas de execução das
despesas correntes e de capital, bem como das Grandes Opções do Plano e dos
Fundos Comunitários, tendo inclusive perdido já financiamentos por incapacidade
para executar os projectos e obras dentro dos prazos exigidos nas candidaturas.
Também no
que respeita ao exercício da democracia e da cidadania a avaliação é extremamente
negativa tendo em conta que se acentuou, com a maioria absoluta na câmara, um
agravamento do ambiente socio político, com uma discriminação e, nalguns casos
até perseguição, a todos os que publicamente manifestam a sua discordância das
orientações e opções político partidárias relativamente à gestão e intervenção
municipal.
Não será
talvez por acaso que o executivo, ao contrário do que é habitual, não fez ainda
publicamente um balanço deste seu primeiro ano.
Coligação Unidos Por Mértola e pelas Pessoas
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