Lugar de informação, debate e opinião livre e responsavel em especial sobre Mértola e seu Concelho.
Vamos falar de
terça-feira, 17 de outubro de 2023
segunda-feira, 16 de outubro de 2023
O que (não) esperar para 2024 -Localmente(Mértola)
Mértola tem novo serviço de entrega de refeições ao domicílio in Diário do Alentejo 13 de outubro 2023 - 11:00
O objetivo é
“apoiar a restauração local e a população”
O
projeto “Mértola.Come”, que entrou em vigor no final de setembro e é gratuito,
visa “facilitar a vida dos comerciantes e da comunidade”, explicou à agência
“Lusa” o presidente da Câmara Municipal de Mértola, Mário Tomé.
Segundo
o eleito, o serviço conta com a adesão de 12 restaurantes da vila, que têm
assim uma alternativa “para combaterem os custos de contexto de desenvolverem
negócios de sucesso em territórios como o de Mértola”.
“A restauração em Mértola é de excelência, mas os custos de
distribuição são pesados e fazem-se sentir, diminuindo a sua competitividade
face a estabelecimentos que se encontrem noutros locais”, acrescentou. Por
isso, o projeto irá permitir aos comerciantes “o aumento do número de refeições
servidas e reduzir os custos com as mesmas, caso as servissem nos seus
estabelecimentos”.
“Também dá uma resposta aos munícipes e visitantes, uma vez que
torna possível receber em casa ou no trabalho, com total comodidade, a grande
variedade dos pratos locais, ajudando simultaneamente na organização da sua
vida diária”, disse.
Mário Tomé adiantou ainda que a implementação do projeto
Mértola.Come obrigou a câmara municipal a ajustar “algumas questões logísticas
e de recursos humanos”. “Foi mais um alargamento do serviço de entregas de
compras ao domicílio que já efetuávamos, através do projeto Frescos Sobre
Rodas, e esperamos que o sucesso seja semelhante”, observou.
O autarca destacou também a componente ambiental associada ao
serviço de entregas, dado ser utilizado um veículo elétrico. “Também por aí se
faz com que o Mértola.Come seja um serviço sustentável e responsável no que a
emissões diz respeito”, frisou.
Para já, a recetividade da comunidade “está a ser muito
positiva”, ainda que o projeto esteja a funcionar apenas na sede de concelho.
“Dada a dimensão geográfica de Mértola, torna-se inviável a sua aplicação” em
todo o território, justificou o presidente da autarquia.
O projeto vai estar a funcionar de forma experimental até ao
final do ano, mas poderá ter continuidade depois dessa data. “Estou confiante
em que, face ao sucesso que espero que alcance, o possamos continuar a fazer
durante todo o ano de 2024”, concluiu Mário Tomé.
“LUSA”
In Diário do Alentejo
domingo, 15 de outubro de 2023
Promessas...
Promessas...
Crónica Cidadania Activa 36 O que (não) esperar para 2024
Crónica Cidadania Activa 36
O que (não) esperar para 2024
Crónica Cidadania Activa 35 Imigração, até quando?
Crónica Cidadania Activa 35
Imigração, até quando?
Portugal, há semelhança de quase todos os países europeus, tem, em simultâneo, um preocupante problema de falta de mão de obra e outro, muito grave, de perda de população.
A imigração é, por isso, não só uma necessidade como uma solução para esses problemas. Outros países da Europa, economicamente mais atractivos, de mais fácil acesso e que começaram mais cedo a confrontar-se com este fenómeno sofrem hoje gravíssimos problemas com a imigração e com as enormes dificuldades de integração de populações de tão diferentes origens e culturas. Países de fora da Europa passaram pela mesma situação mas souberam ter políticas públicas e programas de imigração organizada, o que lhes permitiu por um lado obter a mão de obra para satisfazer as suas necessidades e recuperar demograficamente e, por outro, proporcionar aos novos residentes melhores condições de vida.
Perante o sucesso destas políticas de imigração e integração e o insucesso (inexistência) das outras, certamente que não será difícil perceber qual deveria ser o caminho a tomar. Infelizmente, quer o governo quer as autarquias continuam a ignorar o problema e, mais grave, a deixar que ele se agrave e agudize – com as consequências negativas irreversíveis que todos conhecemos – sem definirem políticas públicas e medidas concretas para o resolverem. Preferem assobiar para o lado e esperar que o “mercado” tudo resolva.
Como nos dá conta uma notícia recente, aos problemas que se verificam na agricultura, vão se acrescentando agora outros sectores, como, por exemplo, o dos TVDE, em que os motoristas são obrigados a dormir nas viaturas, ou o da restauração, em que não existem horários de trabalho. Simultaneamente, perante a passividade dos poderes instituídos, cresce a apreensão e o desconforto das populações locais, que conhecedoras das graves situações que se vivem nos outros países da Europa, receiam que o mesmo venha a ocorrer no nosso país.
Não se entende, por tudo isto, que o Governo não tenha uma politica de imigração proactiva! A imigração planeada e organizada é uma solução, a imigração “selvagem e mafiosa” é mais um problema a acrescentar aos muitos que já temos.
Até quando o Governo e autarquias vão deixar que esta situação se agrave e se agudize mais?
Jorge Pulido Valente