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terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Glifosato o que é?

É o herbicida mais usado em Portugal, campeão de vendas na Europa e um caso de sucesso na América. O glifosato serve para matar ervas, mas esconderá outros perigos?

O glifosato é o herbicida mais vendido em Portugal e está a ser inalado e ingerido por muitos portugueses.
É na agricultura que o glifosato é mais usado. O herbicida foi inventado nos anos 70, pela multinacional americana Monsanto. Hoje em dia, só em Portugal, há mais de 20 marcas que comercializam glifosato. É um herbicida total, não seletivo – o que quer dizer que mata qualquer tipo de planta.
O alerta sobre os perigos do herbicida soou a mais de mil de quilómetros de Portugal, em França. A Organização Mundial de Saúde, através da Agência Internacional de Investigação para o Cancro, estudou o glifosato durante um ano.
Dezassete investigadores tomaram uma decisão unânime: classificar o glifosato como potencialmente cancerígeno.
O glifosato pode entrar no corpo humano através da ingestão de água e alimentos ou da inalação.
Em Portugal é no Instituto de nacional de investigação agrária e veterinária que são feitas as análises aos alimentos. Todos os anos são feitas análises a centenas ou milhares de amostras, consoante os planos.
O glifosato não está sozinho. Cada embalagem esconde uma mistura de vários químicos para aumentar a eficiência. Muitos escapam ao controle porque são considerados segredo da própria marca e nem sequer constam no rótulo. Para uma amostra de alimentos pesquisam-se muitas substâncias diferentes, faz-se um rastreio enorme em termos de moléculas para perceber se houve alguma contaminação. Nenhum desses parâmetros é o glifosato. O laboratório tem a competência técnica, mas ainda não têm a luz verde oficial. Falta uma acreditação que deve chegar ainda este ano.
As análises em causa são para já feitas nos Estados Unidos, para onde são enviadas as amostras. O laboratório escolhido é o de uma universidade na Califórnia. A RTP tem conhecimento da morada e dos métodos analíticos, mas a universidade exigiu anonimato. Está a preparar um estudo científico sobre o glifosato, uma investigação blindada às pressões externas que só deverá ser divulgada no verão.
Mas a ciência fala a duas vozes. De um lado as Nações Unidas, do outro a Europa. Milhares de estudos foram analisados pelas duas entidades. Já este ano um grupo de cientistas acusou a da EFSA (Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar) de ser parcial e de se ter baseado num relatório da própria industria, uma parte interessada.
Os maiores problemas com o glifosato estão nos países americanos, onde são cultivados alimentos geneticamente modificados – 80% dos chamados OGM são resistentes ao glifosato, o que quer dizer que uma plantação transgénica pode ser pulverizada com herbicidas sem que a cultura morra, só as ervas. Um jackpot económico que se traduz por altas concentrações de herbicidas nos cereais.
Estes transgénicos são por enquanto proibidos na Europa. Mas há um transgénico que pode ser semeado: a variedade de milho MON 181. E Portugal é um dos quatro países que cultiva OGM na Europa.
Nos supermercados, os produtos OGM estão sobretudo nas prateleiras de óleos alimentares, numa farinha de milho e numa maionese. Mas várias toneladas de milho e soja OGM entram todos os dias em Portugal. Vêm de barco e vão para as fábricas de rações. Mais de 90% da alimentação animal é feita de transgénicos resistentes ao glifosato.
Mas a qualidade paga-se. Os alimentos biológicos são, em geral, mais caros. E… serão suficientes para alimentar o planeta?
 Notícia RTP.
Notas do Luís Alves:
É muito importante que os consumidores percebam que a questão do glifosato é apenas o levantar do véu sobre as mais de 3000 substâncias químicas utilizadas em agricultura convencional.


Entretanto, o Senhor Presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia, Doutor Eduardo Victor Rodrigues, anunciou na página de facebook do município a suspensão preventiva do uso do glifosato no espaço urbano e o desenvolvimento de um plano alternativo de deservagem urbana, o que para todos os habitantes do município é uma grande vitória.



sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Caminhadas do Lince


Os Amigos do Lince Ibérico Fan Club Mértola realizaram a 1ª das “CAMINHADAS DO LINCE” - projeto que contempla a realização de caminhadas e ações de limpeza nos trilhos do Parque Natural do Vale do Guadiana e do Habitat do Lince Ibérico e também a admissão de novos fãs e a integrando ações de observação de aves, fauna e flora, fotografia de natureza, boas práticas ambientais e a descoberta de valores do território e das suas gentes e tradições como experiências gastronómicas e de artesanato.
A caminhada pelo percurso PR1 – Sapos foi muito entusiasmante, com o Guadiana ao Pés e um magnífico céu de nuvens brancas e sol brilhante. Foi possível visitar a estação da biodiversidade e observar a Garça-real, os Corvos Marinhos, a Águia de Asa Redonda e alguns passeriformes e também apanhar alguns espargos. Também houve mobilização para encher 4 sacos com lixo recolhido nas bermas, principalmente garrafas de plástico e latas de refrigerante os quais foram depositados no ecoponto no final da caminhada.
A experiencia gastronómica foi de valor com umas sopas de feijão de azeite na Taberna da Tia Luciana.
Parabéns ao jovem Francisco Janeiro, novo membro do Lince Ibérico Fan Club, que também participou nos cerca de 8 km de percurso com grande entusiasmo.

Esta iniciativa teve a colaboração da LYNXLANDS - lodging, nature & birdwatching RNAAT 926/2017 - Agente de Turismo de Natureza autorizado pelo Parque Natural do Vale do Guadiana, com um forte compromisso com o turismo sustentável e com a valorização da biodiversidade e do património natural e cultural da região, disponibilizando a logística e informação do percurso, o reforço alimentar e o seguro de acidente pessoais para os participantes.
Adiram ao próximo evento que é já no Domingo dia 21 e caminhem pelo Lince Ibérico!
CAMINHADAS DO LINCE #02 - PR9 Pulo do Lobo Amendoeira.
Ponto de encontro Café Guadiana pelas 08,30h
Saída 09,15h em viatura
Inicio Portão do Pulo do Lobo.
Almoço na Amendoeira
Por favor confirmem quem estiver interessado para o Rui Carvalho 934187455
(marcação de almoço)

“Novas descobertas Arqueológicas na Casa Cor de Rosa” - A população toma posição sobre o destino dos achados


Decorreu ontem no final da tarde na Sede do Campo Arqueológico de Mértola, Centro de Estudos Islâmicos e do Mediterrâneo integrada no Ciclo de Conversas uma reunião com elevada participação popular sobre o tema “Novas descobertas Arqueológicas na Casa Cor de Rosa” em Mértola. A conversa com apresentação e moderação de Virgilio Lopes despertou acesa discussão sobre o tema, em particular quanto ao destino a dar aos achados em causa, Estatuária e Ruinas.
Consensualmente foi decidido endereçar á Direção Regional de Cultura do Alentejo e á Câmara Municipal de Mértola um documento com o seguinte teor:

Assunto: Novos Achados Arqueológicos em Mértola - “Casa Cor de Rosa”
Nós, abaixo assinados, grupo de moradores de Mértola, presentes na palestra realizada nas instalações do campo Arqueológico de Mértola, em 18/01/2018, relativamente aos novos achados arqueológicos do edifício “Casa Cor de Rosa” em Mértola, vimos por este meio solicitar a V. Exas. Informação sobre o ponto de situação do exposto no relatório arqueológico realizado pelo Campo Arqueológico de Mértola e sobre a solução prevista para os achados e estruturas e a sua conciliação com o projecto inicial ou a sua adaptação, tendo por motivação o interesse manifestado pelo colectivo em que esta riqueza patrimonial permaneça em Mértola e integrada em projecto no local, como mais-valia para dinamização cultural e turística, considerando ainda o processo de classificação em curso, desta Vila, a Património da UNESCO.
Mértola, 18 de Janeiro de 2018
Agradecemos que a resposta seja remetida para o primeiro dos signatários, na seguinte morada:

O documento recolheu assinaturas da maioria dos presentes e será agora remetido ás referidas entidades.

C Viegas


quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Ciclo de Conversas - Novas Descobertas Arqueológicas


O nosso Ciclo de Conversas incide, desta vez, na temática das novas e espetaculares descobertas arqueológicas na Casa Cor de Rosa em Mértola.
Este Ciclo de Conversas tem por objetivo divulgar o nosso património, as mais recentes descobertas e, sobretudo, falar e esclarecer algumas dúvidas sobre o trabalho que desenvolvemos no CAM. É um Ciclo de Conversas dedicado ao público em geral, em formato de conversa informal, estando aberto a todos os cidadãos que queiram participar.
O Ciclo de Conversas: “Novas descobertas Arqueológicas na Casa Cor de Rosa” será com Virgílio Lopes, no dia 18 de Janeiro, pelas 18h, na Sede do CAM, Centro de Estudos Islâmicos e do Mediterrâneo, junto ao Museu Islâmico.
Apareça!

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Bruno Afonso em Estágio da Selecção Nacional


O atleta do Clube Náutico de Mértola, Bruno Afonso volta a marcar presença no Estágio da Seleção Nacional de Canoagem que decorre no CAR de Montemor-o-Velho entre 15 e 20 deste Mès de Janeiro. O Estágio será dirigido pelo novo treinador nacional, Jaralav Radon.

Telhados - Mina de São Domingos

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