A ADPM recorda que “as comunidades no interior de Moçambique praticam uma agricultura de subsistência” e “alimentam-se do que colhem em cada época agrícola, estando assim dependentes das condições climatéricas para terem ou não uma boa produção, ou seja, terem ou não alimentos para sobreviverem nos meses seguintes.”
De acordo com a ADPM “nos últimos meses, período em que deveria ter chovido, a queda de água foi quase inexistente e muito irregular, com temperaturas muito elevadas, pelo que todas as sementes lançadas à terra não germinaram, provocando escassez de alimentos e por isso insegurança alimentar, em muitos casos crítica, na generalidade das famílias.”
Em Monapo, na Província de Nampula, território onde a ADPM tem intervenção em projetos de cooperação, a situação é “angustiante em várias localidades do distrito.” e “neste momento, muitas famílias, com enormes carências alimentares, consomem o pouco que a natureza lhes oferece, como o capim, erva sem qualquer valor nutritivo.” Esta é uma situação que agrava o contexto de desnutrição severa que muitas crianças e também adultos já tinham.
Segundo a ADPM “o enorme número de famílias com necessidades urgentes torna o esforço feito pelas entidades locais insuficiente, quer em termos de alimentos, quer de insumos para as sementeiras.”
Por isso, decidiu avançar com uma campanha urgente, de efeitos rápidos, que possa contribuir para minimizar esta situação e criou uma conta para onde qualquer pessoa pode fazer um donativo no valor que entenda.
Uma ajuda fundamental para, por um lado, permitir a aquisição de alimentos para suprir necessidades alimentares imediatas, por outro, a compra de novas sementes para lançar à terra, que resultarão em colheitas e na consequente recuperação da produção alimentar das famílias.
No site www.adpm.pt encontram-se disponíveis todas as indicações de como pode fazer o seu donativo.Por
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