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quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

Crónica cidadania Activa - 3 - 29/12/22


O síndrome do DDT (donos disto tudo)

As maiorias absolutas tendem a gerar em si próprias o síndrome do DDT (donos disto tudo), a partir do centro para a periferia do poder, seja ele governo ou autarquia. Na verdade, os sintomas da doença, que aparecem pouco depois de instalada a referida maioria, vão-se agravando à medida que os responsáveis políticos se vão rodeando dos seus mais fiéis seguidores e estes, sentindo-se cada vez mais à vontade e confiantes, tudo fazem pelas suas carreiras e respectivas mordomias não olhando a meios nem a princípios ou valores éticos.

A partir de determinada altura já não é possível controlar a doença e ela alastra e contamina toda a cadeia de poder e a maioria dos colaboradores acha-se também, seguindo o exemplo que vem de cima, no direito de actuar da mesma forma.

Os casos de abuso ou más práticas sucedem-se e, mais tarde ou mais cedo, são descobertos e quem está no centro do poder tem que estar constantemente a tentar apagar fogos, a correr atrás do prejuízo e, quanto mais o faz, mais vai perdendo autoridade e respeito.

Até que surge um caso de extrema gravidade e o síndrome degenera numa doença sem cura, cujo tratamento tem que ser radical, obrigando à extinção desse poder absoluto.

A vacina para esta doença já existe: cidadania activa e democracia participativa!

Jorge Pulido Valente

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