Mário Tomé, Rosinda Pimenta e Luís Reis são candidatos em regime de substituição nas próximas eleições autárquicas em Mértola, pelo PS.
De facto, Jorge Rosa na impossibilidade legal de se perpetuar
em contínuo no poder enquanto presidente da Câmara de Mértola, como já
confessou que gostaria, nomeou para o cargo, em regime de substituição, por
quatro anos, Mário Tomé, tendo logo avisado que, enquanto presidente da
Assembleia Municipal, manterá o controle dos processos, dado que, como se
depreende, tenciona voltar à presidência para mais 3 mandatos.
Já Rosinda Pimenta, tendo evidenciado ao longo deste último
mandato o seu perfil mais técnico que político e o seu distanciamento da
realidade local e das pessoas, estará em regime de substituição, por quatro
anos, de Marta Cortegano, a qual por se ter inscrito já muito em cima da hora
no PS não reuniu, apesar da sua manifesta ambição, as condições para ser a
escolhida pelos dirigentes locais para candidata a vereadora, não deixando, no
entanto e no entretanto, em mãos alheias a implementação e o controle da agenda
BE/PAN que domina a intervenção municipal.
Por fim, Luís Reis, estará em substituição de Mário Martins,
o qual apesar do desgaste político de demasiados anos de magistratura de
influências sem nunca conseguir o poder executivo, não desistirá de, por via do
seu “afilhado”, interferir na atividade municipal.
Se porventura o PS vencer estas eleições advinha-se um
mandato turbulento e conflituoso, prevendo-se uma disputa renhida e difícil
entre estes protagonistas, Jorge Rosa, Mário Tomé e Marta Cortegano, para a
nomeação pelos dirigentes socialistas locais do candidato a presidente nas
autárquicas seguintes. Entretanto, os interesses do concelho e das suas
populações continuarão em segundo plano!
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