Sou
militante do Partido Socialista há alguns anos. Aderi, numa perspetiva da
política local, porque me senti confortável e porque me senti motivado para dar
corpo á minha intervenção cívica que de resto tenho desenvolvido noutras áreas
de intervenção. Apesar de atento á politica nacional nunca me senti motivado
para a participação mais ativa nas atividades partidárias que ultrapassavam as
fronteiras do meu Concelho. Mas agora perante a situação que se vive no PS e
parafraseando uma camarada minha “Nem vocês nem eu
contribuímos para a situação que se vive no PS. Mas agora é preciso sair dela.
É preciso escolher".
Devo
confessar que votei em Seguro para Secretário-geral do Partido Socialista. Não
vale a pena dar agora desculpas mas é importante referir que nem o Assís nem
ele me empolgaram por isso votei nele mas sem grande convicção assumindo-o como
um líder de passagem que era necessário respeitar que era necessário ajudar na
difícil tarefa de conduzir o PS num período difícil.
O anúncio
da disponibilidade do António Costa, na sequência das Europeias trouxe-me uma
alma nova e renovou a minha esperança no futuro do PS e do País. Mas os acontecimentos
subsequentes e a atitude de Seguro e da “Máquina do PS” surpreenderam-me e
deixaram-me espantado. Ingenuidade, dizem-me uns, estupidez dizem-me outros.
Provavelmente um misto das duas!
Neste
momento já nem quero saber e ignoro completamente as referências de traição, de
“tralha socratista” de oportunismo de divisionismo. Já nem quero saber se são
diretas, se é congresso, se votam só militantes se votam militantes e
simpatizantes etc, etc etc. Só sei que, tal como nós devemos respeitar o
secretário-geral ele deve respeitar os militantes e a sua vontade. Só sei que
as regras devem ser claras e inequívocas. Só sei que o bom senso aconselhava
outro tipo de atitude por parte de Seguro. Não tenho duvidas que Seguro é um
líder ferido, fragilizado em equilíbrio periclitante, na “corda bamba”,
agarrado ao poder com “unhas e dentes”. Parece que temos que lhe fazer um
desenho ou falar em linguagem gestual para lhe transmitir aquilo que não
percebe ou finge não perceber. Não percebe ou finge não perceber que as bases
do partido não o querem, mas principalmente que os portugueses não confiam
nele. Seguro não percebe ou finge não perceber que nunca será primeiro-ministro
e que ficará na história do PS como o pior secretário-geral que o PS produziu.
Quando António
Costa anunciou a sua disponibilidade para liderar o PS verbalizei
com alguns amigos na brincadeira que preferia um “galão” a um “copo de leite
desnatado”. Com os acontecimentos recentes a minha brincadeira evoluiu, pois o
“copo de leite desnatado” transformou-se num copo de leite azedo e tornou-se
obviamente intragável.
Por isso,
a escolha é obvia, para mim é “galão”.
A escolha
é entre o que existe e a esperança de MOBILIZAR PORTUGAL! Eu escolho a esperança.
Escolho MOBILIZAR PORTUGAL!
E você?
De que está à espera? Junte-se a nós. É tempo de agir. O PS não pode esperar.
Portugal também não.
António
Costa estará em Beja, no próximo dia 4 de Julho, sexta-feira, pelas 21 horas,
no Beja Parque Hotel, para uma Sessão de Apresentação a militantes, simpatizantes
e aberta a toda a população. Aqui fica o convite para ouvir a suas propostas.
Carlos
Viegas
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