É uma das minhas peças preferidas da arte islâmica. Falo do célebre Alcorão Azul. Foi escrito na Tunísia em finais do século IX ou nos inícios do século X d.C. Pergaminho tintado com indigo e preenchido com um cúfico muito bonito. As folhas foram separadas durante o período otomano, pelo que há fragmentos deste Alcorão em diversos locais. Designadamente no Museu de Raqqada ou no Metropolitan, em Nova Iorque.
Ouro e azul combinam-se, desde há milénios. Na arte egípcia, nos mosaicos bizantinos, nos tetos das catedrais medievais. A palavra de Deus só pode ser escrita em letras douradas, terá pensado quem encomendou esta preciosidade. Nothing gold can stay? Talvez não seja bem assim.
Nothing Gold Can Stay
Nature's first green is gold,
Her hardest hue to hold.
Her early leaf's a flower;
But only so an hour.
Then leaf subsides to leaf.
So Eden sank to grief,
So dawn goes down to day.
Nothing gold can stay.
Robert Frost (1874-1963)
Por
Santiago Macias
in
Avenida da Salúquia 34
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