Vamos falar de


sábado, 25 de fevereiro de 2006

Governo vai extinguir freguesias mais pequenas


As freguesias mais pequenas vão ser extintas. A decisão do Governo vai ser aplicada primeiro nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, nas freguesias com menos de 50 mil habitantes.

“O Governo vai começar por extinguir as freguesias mais pequenas nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, em municípios com mais de 50 mil habitantes.

Segundo Eduardo Cabrita, secretário de Estado-adjunto da Administração local, em entrevista ao Diário de Notícias, o Bairro Alto é um dos exemplos mais característicos. Está dividido em quatro freguesias (Santa Catarina, Mercês, Encarnação e Mártires), quando «fazia todo o sentido que existisse uma freguesia do Bairro Alto». Desta forma, o Governo considera que é possível melhorar a qualidade do serviço público.

Eduardo Cabrita acrescenta também que vai existir o cuidado de «distinguir o mundo urbano do mundo rural».

A proposta de alteração da lei-quadro da criação de autarquias locais, prevê ainda juntar freguesias sem extinguir concelhos.

As excepções são as freguesias que correspondem a municípios, tais como Alpiarça, São João da Madeira, Barrancos e São Brás de Alportel.”

In Expresso Online

Esta notícia veiculada por diversos órgãos de comunicação pode aqui lançar a discussão do tema aplicado à nossa realidade concelhia. Aqui fica mais um desafio aos nossos bloguistas.

3 comentários:

  1. Apesar de pessoalmente pensar que nalguns casos as freguesias deverão ser repensadas em termos geográficos sempre com o objectivo de beneficiar as populações, esse trabalho deve ser feito com muito cuidado e tendo em conta as realidades locais. Uma solução poderia ser eventualmente manter os actuais divisões mas juntar administrativamente algumas de forma a manter as identidades já enraizadas e ao mesmo tempo agilizar procedimentos e melhorar o serviço prestado.
    C.V.

    ResponderEliminar
  2. Desculpem lá a intromissão mas temos aqui um bom tema para discussão.
    Ainda não houve propostas concretas mas apenas meras hipóteses e já ai estão alguns aquere deixar tudo na mesma.Toda a sociedade mudou nos últimos anos e só admnistração central regional e local não foi capaz de se enquadrar nessas mudanças.
    O poder Central e as Autarquias têm a obrigação de se tornarem tão flexiveis quanto a necessidade dos cidadãos.Aliás só faz sentido existir qualquer instituição pública se ela fôr necessária para todos nós.
    Não faria por exemplo sentido que as repatições públicas estivessem abertas à hora do almoço para servir todos aqueles que só naquela hora têm disponibilidade?
    Então faz sentido que as sédes da vilas de concelhos tenham uma ou mais freguesias dentro dessas localidades?
    Vejam o exemplo de Barrancos?
    Sem que daqui viesse mal algum para os cidadões quando pouparia o Estado só com os executivos das freguesias?
    Quanto aos executivos monocolores podem ter vantagens e também desvantagens. Seria bom analisar.
    Numa maioria camarária onde a oposição não tem pelouros o que estão lá a fazer os vereadores da oposição? Se forem bons autarcas podem dar achegas e pouco mais-
    Se foram só politicos como há muitos por aí só lá estão para a trabalhar e impedir que se faça algo.
    Fala a experiencia propria que me diz- sim pelos executivos monocolores dentro dos eleitos, desde que os poderes da Assembleia sejam reforçados para que haja fiscalização efectiva.
    Desculpem lá a intrusão mas o debate promete.

    ResponderEliminar
  3. Não sei se o meu comentário é extemporâneo ou não, pois já há algum tempo que não visitava o blog. Queria só perguntar ao Sr. Santiago Macias que quando se refere ao "nosso concelho" está a referir-se a qual Mértola ou Moura?

    ResponderEliminar

Se quer comentar inscreva-se no Blog

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.